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State of the Mind (28)

Pergunto-te se te posso querer mais uma vez. Sorris. E sem precisares de verbalizar, as palavras não fazem qualquer sentido ali, fazes-me a vontade. Sucumbes ao meu olhar que te implora e à respiração ofegante que te deposito ao ouvido. E é quando encaixamos assim, tão perfeitamente, tão naturalmente que me sinto completa. O toque da tua pele, de cada músculo do teu corpo, o aroma instintivo que emanas e me chega à alma, as tuas mãos que me prendem no mais doce repousar. É quando encaixamos assim, depois do turbilhão de prazer que me dás a sentir, depois do arfar ofegante do desejo, depois do usar da carne que num abraço profundo e tão cheio de nós repouso em ti. Completa.